sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo!

Caros amigos blogueiros, apesar das perspectivas sinistras com relação ao futuro politico econômico do país, apesar do maniqueísmo ideológico dos atuais governantes, da inoperância covarde da oposição e da natureza de espirito pobre da nossa sociedade, eu estou muito satisfeito em ter compartilhado todas as minhas angustias e vislumbramentos com vocês ao longo de mais um ano! Espero que todos tenham uma excelente virada de ano, e que possam dar continuidade aos seus mais ambiciosos projetos!
Sinto muito orgulho de pertencer a esta malejambrada "intelligentsia" curitibana!

Feliz ano novo para todos! Bjus!

sábado, 24 de dezembro de 2011

A verdadeira história do Natal

Ótimo texto retirado da Superinteressante, via Janela Lateral.


A humanidade comemora essa data desde bem antes do nascimento de Jesus. Conheça o bolo de tradições que deram origem à Noite Feliz

por Texto Thiago Minami e Alexandre Versignassi

Roma, século 2, dia 25 de dezembro. A população está em festa, em homenagem ao nascimento daquele que veio para trazer benevolência, sabedoria e solidariedade aos homens. Cultos religiosos celebram o ícone, nessa que é a data mais sagrada do ano. Enquanto isso, as famílias apreciam os presentes trocados dias antes e se recuperam de uma longa comilança.

Mas não. Essa comemoração não é o Natal. Trata-se de uma homenagem à data de “nascimento” do deus persa Mitra, que representa a luz e, ao longo do século 2, tornou-se uma das divindades mais respeitadas entre os romanos. Qualquer semelhança com o feriado cristão, no entanto, não é mera coincidência.

A história do Natal começa, na verdade, pelo menos 7 mil anos antes do nascimento de Jesus. É tão antiga quanto a civilização e tem um motivo bem prático: celebrar o solstício de inverno, a noite mais longa do ano no hemisfério norte, que acontece no final de dezembro. Dessa madrugada em diante, o sol fica cada vez mais tempo no céu, até o auge do verão. É o ponto de virada das trevas para luz: o “renascimento” do Sol. Num tempo em que o homem deixava de ser um caçador errante e começava a dominar a agricultura, a volta dos dias mais longos significava a certeza de colheitas no ano seguinte. E então era só festa. Na Mesopotâmia, a celebração durava 12 dias. Já os gregos aproveitavam o solstício para cultuar Dionísio, o deus do vinho e da vida mansa, enquanto os egípcios relembravam a passagem do deus Osíris para o mundo dos mortos. Na China, as homenagens eram (e ainda são) para o símbolo do yin-yang, que representa a harmonia da natureza. Até povos antigos da Grã-Bretanha, mais primitivos que seus contemporâneos do Oriente, comemoravam: o forrobodó era em volta de Stonehenge, monumento que começou a ser erguido em 3100 a.C. para marcar a trajetória do Sol ao longo do ano.

A comemoração em Roma, então, era só mais um reflexo de tudo isso. Cultuar Mitra, o deus da luz, no 25 de dezembro era nada mais do que festejar o velho solstício de inverno – pelo calendário atual, diferente daquele dos romanos, o fenômeno na verdade acontece no dia 20 ou 21, dependendo do ano. Seja como for, esse culto é o que daria origem ao nosso Natal. Ele chegou à Europa lá pelo século 4 a.C., quando Alexandre, o Grande, conquistou o Oriente Médio. Centenas de anos depois, soldados romanos viraram devotos da divindade. E ela foi parar no centro do Império.

Mitra, então, ganhou uma celebração exclusiva: o Festival do Sol Invicto. Esse evento passou a fechar outra farra dedicada ao solstício. Era a Saturnália, que durava uma semana e servia para homenagear Saturno, senhor da agricultura. “O ponto inicial dessa comemoração eram os sacrifícios ao deus. Enquanto isso, dentro das casas, todos se felicitavam, comiam e trocavam presentes”, dizem os historiadores Mary Beard e John North no livro Religions of Rome (“Religiões de Roma”, sem tradução para o português). Os mais animados se entregavam a orgias – mas isso os romanos faziam o tempo todo. Bom, enquanto isso, uma religião nanica que não dava bola para essas coisas crescia em Roma: o cristianismo.

Solstício cristão
As datas religiosas mais importantes para os primeiros seguidores de Jesus só tinham a ver com o martírio dele: a Sexta-Feira Santa (crucificação) e a Páscoa (ressurreição). O costume, afinal, era lembrar apenas a morte de personagens importantes. Líderes da Igreja achavam que não fazia sentido comemorar o nascimento de um santo ou de um mártir – já que ele só se torna uma coisa ou outra depois de morrer. Sem falar que ninguém fazia idéia da data em que Cristo veio ao mundo – o Novo Testamento não diz nada a respeito. Só que tinha uma coisa: os fiéis de Roma queriam arranjar algo para fazer frente às comemorações pelo solstício. E colocar uma celebração cristã bem nessa época viria a calhar – principalmente para os chefes da Igreja, que teriam mais facilidade em amealhar novos fiéis. Aí, em 221 d.C., o historiador cristão Sextus Julius Africanus teve a sacada: cravou o aniversário de Jesus no dia 25 de dezembro, nascimento de Mitra. A Igreja aceitou a proposta e, a partir do século 4, quando o cristianismo virou a religião oficial do Império, o Festival do Sol Invicto começou a mudar de homenageado. “Associado ao deus-sol, Jesus assumiu a forma da luz que traria a salvação para a humanidade”, diz o historiador Pedro Paulo Funari, da Unicamp. Assim, a invenção católica herdava tradições anteriores. “Ao contrário do que se pensa, os cristãos nem sempre destruíam as outras percepções de mundo como rolos compressores. Nesse caso, o que ocorreu foi uma troca cultural”, afirma outro historiador especialista em Antiguidade, André Chevitarese, da UFRJ.

Não dá para dizer ao certo como eram os primeiros Natais cristãos, mas é fato que hábitos como a troca de presentes e as refeições suntuosas permaneceram. E a coisa não parou por aí. Ao longo da Idade Média, enquanto missionários espalhavam o cristianismo pela Europa, costumes de outros povos foram entrando para a tradição natalina. A que deixou um legado mais forte foi o Yule, a festa que os nórdicos faziam em homenagem ao solstício. O presunto da ceia, a decoração toda colorida das casas e a árvore de Natal vêm de lá. Só isso.

Outra contribuição do norte foi a idéia de um ser sobrenatural que dá presentes para as criancinhas durante o Yule. Em algumas tradições escandinavas, era (e ainda é) um gnomo quem cumpre esse papel. Mas essa figura logo ganharia traços mais humanos.

Nasce o Papai Noel
Ásia Menor, século 4. Três moças da cidade de Myra (onde hoje fica a Turquia) estavam na pior. O pai delas não tinha um gato para puxar pelo rabo, e as garotas só viam um jeito de sair da miséria: entrar para o ramo da prostituição. Foi então que, numa noite de inverno, um homem misterioso jogou um saquinho cheio de ouro pela janela (alguns dizem que foi pela chaminé) e sumiu. Na noite seguinte, atirou outro; depois, mais outro. Um para cada moça. Aí as meninas usaram o ouro como dotes de casamento – não dava para arranjar um bom marido na época sem pagar por isso. E viveram felizes para sempre, sem o fantasma de entrar para a vida, digamos, “profissional”. Tudo graças ao sujeito dos saquinhos. O nome dele? Papai Noel.

Bom, mais ou menos. O tal benfeitor era um homem de carne e osso conhecido como Nicolau de Myra, o bispo da cidade. Não existem registros históricos sobre a vida dele, mas lenda é o que não falta. Nicolau seria um ricaço que passou a vida dando presentes para os pobres. Histórias sobre a generosidade do bispo, como essa das moças que escaparam do bordel, ganharam status de mito. Logo atribuíram toda sorte de milagres a ele. E um século após sua morte, o bispo foi canonizado pela Igreja Católica. Virou são Nicolau.

Um santo multiuso: padroeiro das crianças, dos mercadores e dos marinheiros, que levaram sua fama de bonzinho para todos os cantos do Velho Continente. Na Rússia e na Grécia Nicolau virou o santo nº1, a Nossa Senhora Aparecida deles. No resto da Europa, a imagem benevolente do bispo de Myra se fundiu com as tradições do Natal. E ele virou o presenteador oficial da data. Na Grã-Bretanha, passaram a chamá-lo de Father Christmas (Papai Natal). Os franceses cunharam Pére Nöel, que quer dizer a mesma coisa e deu origem ao nome que usamos aqui. Na Holanda, o santo Nicolau teve o nome encurtado para Sinterklaas. E o povo dos Países Baixos levou essa versão para a colônia holandesa de Nova Amsterdã (atual Nova York) no século 17 – daí o Santa Claus que os ianques adotariam depois. Assim o Natal que a gente conhece ia ganhando o mundo, mas nem todos gostaram da idéia.

Natal fora-da-lei
Inglaterra, década de 1640. Em meio a uma sangrenta guerra civil, o rei Charles 1º digladiava com os cristãos puritanos – os filhotes mais radicais da Reforma Protestante, que dividiu o cristianismo em várias facções no século 16.

Os puritanos queriam quebrar todos os laços que outras igrejas protestantes, como a anglicana, dos nobres ingleses, ainda mantinham com o catolicismo. A idéia de comemorar o Natal, veja só, era um desses laços. Então precisava ser extirpada.

Primeiro, eles tentaram mudar o nome da data de “Christmas” (Christ’s mass, ou Missa de Cristo) para Christide (Tempo de Cristo) – já que “missa” é um termo católico. Não satisfeitos, decidiram extinguir o Natal numa canetada: em 1645, o Parlamento, de maioria puritana, proibiu as comemorações pelo nascimento de Cristo. As justificativas eram que, além de não estar mencionada na Bíblia, a festa ainda dava início a 12 dias de gula, preguiça e mais um punhado de outros pecados.

A população não quis nem saber e continuou a cair na gandaia às escondidas. Em 1649, Charles 1º foi executado e o líder do exército puritano Oliver Cromwell assumiu o poder. As intrigas sobre a comemoração se acirraram, e chegaram a pancadaria e repressões violentas. A situação, no entanto, durou pouco. Em 1658 Cromwell morreu e a restauração da monarquia trouxe a festa de volta. Mas o Natal não estava completamente a salvo. Alguns puritanos do outro lado do oceano logo proibiriam a comemoração em suas bandas. Foi na então colônia inglesa de Boston, onde festejar o 25 de dezembro virou uma prática ilegal entre 1659 e 1681. O lugar que se tornaria os EUA, afinal, tinha sido colonizado por puritanos ainda mais linha-dura que os seguidores de Cromwell. Tanto que o Natal só virou feriado nacional por lá em 1870, quando uma nova realidade já falava mais alto que cismas religiosas.

Tio Patinhas
Londres, 1846, auge da Revolução Industrial. O rico Ebenezer Scrooge passa seus Natais sozinho e quer que os pobres se explodam “para acabar com o crescimento da população”, dizia. Mas aí ele recebe a visita de 3 espíritos que representam o Natal. Eles lhe ensinam que essa é a data para esquecer diferenças sociais, abrir o coração, compartilhar riquezas. E o pão-duro se transforma num homem generoso.

Eis o enredo de Um Conto de Natal, do britânico Charles Dickens. O escritor vivia em uma Londres caótica, suja e superpopulada – o número de habitantes tinha saltado de 1 milhão para 2,3 milhões na 1a metade do século 19. Dickens, então, carregou nas tintas para evocar o Natal como um momento de redenção contra esse estresse todo, um intervalo de fraternidade em meio à competição do capitalismo industrial. Depois, inúmeros escritores seguiram a mesma linha – o nome original do Tio Patinhas, por exemplo, é Uncle Scrooge, e a primeira história do pato avarento, feita em 1947, faz paródia a Um Conto de Natal. Tudo isso, no fim das contas, consolidou a imagem do “espírito natalino” que hoje retumba na mídia. Quer dizer: quando começar o próximo especial de Natal da Xuxa, pode ter certeza de que o fantasma de Dickens vai estar ali.

Outra contribuição da Revolução Industrial, bem mais óbvia, foi a produção em massa. Ela turbinou a indústria dos presentes, fez nascer a publicidade natalina e acabou transformando o bispo Nicolau no garoto-propaganda mais requisitado do planeta. Até meados do século 19, a imagem mais comum dele era a de um bispo mesmo, com manto vermelho e mitra – aquele chapéu comprido que as autoridades católicas usam. Para se enquadrar nos novos tempos, então, o homem passou por uma plástica. O cirurgião foi o desenhista americano Thomas Nast, que em 1862, tirou as referências religiosas, adicionou uns quilinhos a mais, remodelou o figurino vermelho e estabeleceu a residência dele no Pólo Norte – para que o velhinho não pertencesse a país nenhum. Nascia o Papai Noel de hoje. Mas a figura do bom velhinho só bombaria mesmo no mundo todo depois de 1931, quando ele virou estrela de uma série de anúncios da Coca-Cola. A campanha foi sucesso imediato. Tão grande que, nas décadas seguintes, o gorducho se tornou a coisa mais associada ao Natal. Mais até que o verdadeiro homenageado da comemoração. Ele mesmo: o Sol.

Para saber mais
Religions of Rome - Mary Beard, John North; Cambridge, EUA, 1998
Santa Claus: A Biography - Gerry Bowler, McClelland & Stewart, EUA, 2005
www.candlegrove.com/solstice.html - Como várias culturas comemoram o solstício de inverno.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

J. Cristo

Você já viu seu avô falando de Pelé? Ou do Didi "Folha Seca"? E aquele seu amigo mineiro falando do Dadá Maravilha? Parece que estão falando de seres acima da humanidade. "O Dada parava no ar pra cabecear" "a cobrança do Didi contraria as leis da física" "o Pelé conseguia prever o movimento do adversario".
Agora, imagina que ao invés de futebol, estamos falando de religião! Um assunto muito mais fervoroso, apaixonado e quente! Agora imagina, se ao invés dos ídolos do futebol, o assunto fosse um cidadão com uma capacidade de propagar uma fé tão forte, tão intensa, que conseguisse fazer com que muitas pessoas abandonassem suas ocupações e se dedicassem a segui-lo e a propagar suas mensagens.
Agora é fácil imaginar o que estas pessoas contariam de Jesus aos seus netos e amigos.
É lógico acreditar que os feitos místicos de Jesus não sejam verdade. Tanto é lógico e sensato que ninguém ,cartesianamente, pode encontrar justificativas para estes acontecimentos fora do universo da Fé!
Porém, se excluirmos o misticismo da historia, e analisarmos as fundamentações lógicas do discurso cristão, veremos que ele não é pautado em religiosidades, em questões teológicas! As pessoas não devem seguir o cristianismo por acreditar em Deus, por acreditar em inferno. As pessoas devem seguir o cristianismo por uma questão logica de equilibrio social.
Uma das primeiras vezes na vida que me atentei para isto, foi ao discutir com meu irmão um dos ensinamentos: "todos somos irmãos". Meu argumento era: não somos todos irmãos e aquele que trata um irmão como um desconhecido, é na verdade um bastardo de sangue frio. Eis que meu irmão respondeu: "É uma questão de justiça! Não podemos favorecer este ou aquele por uma questão de proximidade!". Colocada desta forma, me parece bastante inteligente, pois, não conheço qualquer pessoa que tenha sido desmerecida, não por inaptidão ou qualquer falha técnica, mas apenas por não possuir um vinculo afetivo com o desmerecedor, que tenha ficado satisfeita ou ao menos resoluta. E a partir dai, comecei a procurar entender por este angulo mais racional, os ensinamentos cristãos!
Estes ensinamentos são na verdade, racionalmente falando, uma proposta de um contrato social que otimiza as relações humanas e melhoram a qualidade de vida de todos que estão dispostos a segui-los.
A essência do discurso é sobre respeito ao próximo, viver uma vida menos fútil, é um discurso humanista que eleva o gênero humano a um grau mais elevado de convivência.
Além disto, me ocorreu que as pessoas se apegam mais aos detalhes da historia contada, que os fundamentos em si. Tanto aqueles que fervorosamente praticam o cristianismo as avessas, quanto aqueles que simplesmente refutam tudo que vier através de ensinamentos religiosos.

Feliz Natal pra todos!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Rocky

"A vida não é sobre o quão forte você bate, mas sobre o quanto você consegue apanhar" Este é o resumo da vida do Rocky Balboa! Mas o que um filme sobre um boxeador falido e sem talento, que trabalha como coletor de dividas, que vive num bairro pobre e sujo da Filadélfia, tem de tão magico que se tornou um ícone?
O Rocky é a essência do espirito americano! Os EUA a principio eram um pedaço de terra pobre onde perseguidos religiosos se escodiam para sobreviver. E o que eles precisaram fazer pra conseguir sobreviver? Dominar aquele ambiente hostil, seguir uma trilha sangrenta rumo ao sul do continente, entrar em uma luta desproporcional com a maior potência do mundo para conseguir sua independência, cometer uma carnificina para conseguir os territórios do oeste, lutar uma das batalhas mais sangrentas da historia da humanidade para se manter unidos, 1a e 2a grandes guerras, guerra da Coreia, guerra do Vietnã, Guerra Fria, 1a guerra do Golfo, guerra do Afeganistão e 2a guerra do golfo.
Então, quando começaram a vender o Sonho Americano (representado pelo Apollo Creed) enquanto os índices de desemprego estavam nas alturas e o gov. não tinha mais dinheiro porque haviam perdido tudo na guerra do Vietnã, o povo, o verdadeiro povo americano estava suando sangue pra conseguir se manter de pé! Portanto o Rocky Balboa é a representação deste espirito: o imigrante burro e pobre cuja a unica vantagem é não desistir nunca, não cair nunca, custe o que custar!
2006, ano de lançamento do Rocky Balboa, os EUA já não eram mais a hegemonia no cenario politico economico mundial. Mas, um de seus ícones, o ex-campeão dos pesos pesados, agora dono de um restaurante, morando no mesmo bairro sujo da Filadélfia, esta prestes a encaram de igual pra igual o atual campeão dos pesados e seu filho o pede para não lutar, e o discurso que ele profere, não é pro filho dele, é para todos aqueles cidadãos americanos se perguntando o que ira acontecer com os EUA quando eles de fato deixarem de ser a grande potencia do mundo, o final do discurso poderia ser alterado para: "A vida não é sobre o quão forte você bate, mas sobre o quanto você consegue apanhar e seguir em frente, o quanto você é capaz de aguentar e seguir tentando, é assim que se constrói um PAÍS!"

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A Pele Que Habito

Me parece bastante justo comparar A Pele Que Habito com Bastardos Inglorios e Paris à Meia Noite, sendo que este terceiro talvez eu precise exagerar um pouco para que tenha qualquer relação.
Mas os três filmes são seus respectivos diretores utilizando suas estéticas e linguagens tão próprias e tão características para abordar assuntos totalmente fora dos seus universos! (Talvez o filme do Woody Allen seja o mais proximo de suas obras anteriores, mas é tão sublime e surpreendente que não consigo tirá-lo da cabeça).
Especificamente falando do A Pele Que Habito, o filme é inegavelmente do Almodovar: suas personagens femininas, as cores espanholas, os tramas familiares, os conflitos, tão comum entre os latinos, entre a explosão sexual cultural e a repressão religiosa, e a arte de contar tão bem uma história!
Mas, desta vez, o que eu sinto é que ele utilizou toda a sua estética, aprimorada ao longos de todos os filmes incríveis, pra extrapolar seu universo, pra criar uma tragédia grega, pra alimentar a curiosidade dos telespectadores sobre a essência do espírito humano.
Ainda penso muito no filme e duas referências estão enchendo o saco pra aparecer neste post! Então ai vai: guardadas as devidas proporções, o filme é uma mistura de Desejo de Matar 1 e 2 com Encaixotando Helena! Quem assistiu os três filmes vai entender o que eu estou falando!

domingo, 18 de dezembro de 2011

La piel

Por favor alguém escreva sobre o filme? Todo mundo já assistiu.
Grato,
A Gerência.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

...o desejo nos aproxima do nada porque desvaloriza tudo que temos. Por isso, quando movidos por ele, sem o cuidado de quem se sabe parte de uma espécie louca, flertamos com o valor zero de tudo. - Freud via Pondé.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Sir Elton John

Nunca fui muito fã de Elton John e só conhecia a obra de forma beeem superficial.. Mas desde que assisti o maravilhoso filme "Quase Famosos" a musica Tiny Dancer entrou para o hall das musicas favoritas e volte e meia compõe a seletíssima seleção de musicas que entram no meu carro!
Mas sempre que me perguntavam: "Você gosta de Elton John?" eu torcia o nariz e dizia: "eu gosto de Tiny Dancer e alguma outra coisa...." Eis que em uma destas discussões que eu crio pra alimentar meu cérebro doentio, me pus a listar as musicas dele para mostrar que ele não tinha tantas canções assim para se gostar... eis a constatação: "Ta.. .ele tem Tiny Dancer, Your Love... que mais? Rocket Man? Someone Saved My Life? Philadelphia Freedom? " nesta hora me veio o estalo: Poxa, são varias musicas, porque a birra estupida contra o 5º cara que mais vendeu discos no mundo? La fui eu baixar a discografia e me arrepender por todos estes anos distantes das melodias e interpretações de Elton John!