terça-feira, 1 de outubro de 2013

O encontro

Um encontro de dois: olhos nos olhos , face a face

e quando você estiver perto arrancarei seus olhos

e os colocarei no lugar dos meus;

arrancarei meus olhos

e os colocarei no lugar dos seus;

então verei você com seus olhos

e você me verá com meus olhos.

Então até a coisa mais comum servirá ao silêncio e

nosso encontro permanecerá meta sem cadeias

Um lugar indeterminado , num tempo indeterminado

Uma palavra indeterminada para um homem indeterminado.

Return to love

"Traditionally, we think of forgiveness as something we are to do when we see guilt in someone.
In the Course, however, we’re taught that it’s our function to remember that there is no guilt in anyone,
because only love is real. It is our function to see through the illusion of guilt, to the innocence that
lies beyond. “To forgive is merely to remember only the loving thoughts you gave in the past, and
those that were given you. All the rest must be forgotten.” We are asked to extend our perception
beyond the errors that our physical perceptions reveal to us—what someone did, what someone said
—to the holiness within them that only our heart reveals. Actually, then, there is nothing to forgive.
The traditional notion of forgiveness—what The Song of Prayer calls “forgiveness-to-destroy”—is
then an act of judgment. It is the arrogance of someone who sees themselves as better than someone
else, or perhaps equally as sinful, which is still a misperception and the arrogance of the ego.
Since all minds are connected, then the correction of anyone’s perception is on some level a
healing of the entire racial mind. The practice of forgiveness is our most important contribution to the
healing of the world. Angry people cannot create a peaceful planet. It amuses me to think how angry I
used to get when people wouldn’t sign my peace petitions."

"Forgiving the past is an important step in allowing ourselves the experience of miracles. The only
meaning of anything in our past is that it got us here, and should be honored as such. All that is real in
our past is the love we gave and the love we received. Everything else is an illusion. The past is
merely a thought we have. It is literally all in our minds. The Course teaches, “Give the past to Him
Who can change your mind about it for you.” To surrender the past to the Holy Spirit is to ask that
only loving, helpful thoughts about it remain in our minds, and all the rest be let go."

"We’re all assigned a piece of the garden, a corner of the universe that is ours to transform. Our
corner of the universe is our own life—our relationships, our homes, our work, our current
circumstances—exactly as they are. Every situation we find ourselves in is an opportunity, perfectly
planned by the Holy Spirit, to teach love instead of fear. Whatever energy system we find ourselves a
part of, it’s our job to heal it—to purify the thought forms by purifying our own. It’s never really a
circumstance that needs to change—it’s we who need to change. The prayer isn’t for God to change
our lives, but rather for Him to change us.
That’s the greatest miracle, and ultimately the only one: that you awaken from the dream of
separation and become a different kind of person. People are constantly concerning themselves with
what they do: have I achieved enough, written the greatest screenplay, formed the most powerful
company? But the world will not be saved by another great novel, great movie, or great business
venture. It will only be saved by the appearance of great people."

"Just treating the symptom of a problem isn’t really treating it. Take nuclear bombs, for example.
If we all work hard, sign enough petitions and elect new officials, then we can ban the bomb. But if
we don’t get rid of the hatred in our hearts, what good will that do, ultimately? Our children or our
children’s children will manufacture a destructive force more powerful than the bomb, if they are still
carrying within them enough fear and conflict."

"Forgiveness is the key to inner peace because it is the mental technique by which our
thoughts are transformed from fear to love. Our perceptions of other people often become a
battleground between the ego’s desire to judge and the Holy Spirit’s desire to accept people as they
are. The ego is the great fault-finder. It seeks out the faults in ourselves and others. The Holy Spirit
seeks out our innocence. He sees all of us as we really are, and since we are the perfect creations of
God, He loves what He sees. The places in our personality where we tend to deviate from love are
not our faults, but our wounds. God doesn’t want to punish us, but to heal us. And that is how He
wishes us to view the wounds in other people.
Forgiveness is “selective remembering”—a conscious decision to focus on love and let the rest
go. But the ego is relentless—it is “capable of suspiciousness at best and viciousness at worst.” It
presents the most subtle and insidious arguments for casting other people out of our hearts. The
cornerstone of the ego’s teaching is: “The Son of God is guilty.” The cornerstone of the Holy Spirit’s
teaching is: “The Son of God is innocent.”
The miracle worker consciously invites the Holy Spirit to enter into every relationship and
deliver us from the temptation to judge and find fault. We ask Him to save us from our tendency to
condemn. We ask Him to reveal to us the innocence within others, that we might see it within
ourselves.
“Dear God, I surrender this relationship to you,” means, “Dear God, let me see this person
through your eyes.” In accepting the Atonement, we are asking to see as God sees, think as God
thinks, love as God loves. We are asking for help in seeing someone’s innocence."

"If someone treats us with love, then of course love is the appropriate response. If they treat us
with fear, we are to see their behavior as a call for love."





segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Essênios II

"Sê um ser que quer, sê um ser que quer — tinham-me repetido tantas vezes nos meus tempos de estudo. — Cada vez que baixas o braço, tua energia vital evola-se do teu corpo em vôo rápido, vai juntar-se a uma força comum, a grande emergência dos reveses humanos; ela vai envenenar um pouco mais a Terra, encerrar-te com mais segurança em tua negatividade. O desespero é uma pirâmide invertida que mina os mundos! Uma máquina complexa perde facilmente suas engrenagens; portanto, sê simples, livra-te de tudo o que todas as manhãs, quando rolas na tua esteira, te faz dizer: 'Eu sou eu'; joga fora tuas couraças de forças vãs e gélidas; faz-te pequeno até te infiltrares na trama do vento, faz-te bem pequeno..."

domingo, 18 de agosto de 2013

Essênios

Todo homem deveria conhecer a terra — disse-me um dos Irmãos que nos iniciava no seu rude trabalho. — A terra não é apenas este ajuntamento de poeiras negras ou vermelhas sobre as quais o homem se desloca, a terra é um fermento, um mundo, uma multidão de pequenos seres que refletem a vida do Pai em si próprios. Uma vida que existe, e que pensa, para ser querida por Ele, por nós, a cada instante através dos éons. Em contato com o solo, pés na argila, os Irmãos de Essânia devem aprender a falar ao grão de vida do grão de vida e assim por diante, ao infinito; isto para esquecer o que conhecem de seus corpos, para modelar-se tão pequenos, tão grandes como esta partícula de existência. Este grão de vida é o Uno, e nós somos os filhos do Uno. Eis por que devemos procurar a identificação com a poeira ínfima que o vento joga em nossos olhos. A identificação é a chave da compaixão e a compaixão é a chave do Pai, a chave do Homem.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

A crise é politica!

                A atual crise política, evidenciada pela efervescência das ruas, é em grande parte resultado de um processo de descaracterização dos partidos políticos no processo eleitoral. Na busca de vender o seu peixe, os partidos abandonam seus projetos e suas convicções para se pautar em estratégias de vendas.
                Nas ultimas eleições majoritárias, aquelas que decidem no plano executivo do poder os governadores e o presidente, as principais discussões e embates foram no âmbito religioso e intimo: o candidato acredita em Deus, não acredita em Deus, é a favor do casamento gay, é contra o casamento gay. Questões que os marketeiros políticos, através das malditas pesquisas de opinião pública, entenderam serem as mais sensíveis para o eleitorado. Da mesma forma os programas políticos foram elaborados através de um processo mais próximo da criação de um produto cujo o objetivo é agradar o maior numero de consumidores, do que uma proposta de governo.
                Ora, não se governa através da opinião publica. Para exercer a política, fazem-se necessárias convicções políticas. Mais necessário ainda, transformar convicções políticas em ações práticas que consigam atender as demandas da sociedade. Seriam estes os fatores que deveriam estar em jogo no processo eleitoral.  Qual a melhor proposta para a gestão da verba do governo? Qual candidato vai melhorar o processo democrático? Qual candidato tem a melhor estratégia para o desenvolvimento econômico? De que forma os candidatos pretendem aumentar o acesso à justiça? Nenhuma destas questões foram abordadas no processo político das ultimas eleições.  
                E o problema do excesso de maquiagem na política, dificulta a escolha, inclusive nos meios mais intelectualizados, que são persuadidos através de técnicas mais elaboradas.  Neste caso, os chefes de campanha se utilizam da venda de ideologia para os eleitores: tal partido é de esquerda e tal partido é de direita. Ideologia por si só não faz ninguém mais honesto ou melhor gestor público.  Votar em um candidato ou partido somente por afinidade ideológica, sem uma análise mais profunda do histórico de PRÁTICAS e das proposições políticas, é tão inútil quanto votar em um político por ele acreditar em Deus ou não. 
                O resultado do processo político atual é a falta de identificação do eleitorado com as praticas políticas. Se os eleitores decidem seus votos através da similaridade de devoção religiosa, basta ao seu candidato continuar devoto da mesma religião, para que ele atenda às demandas políticas do seu eleitorado. Da mesma forma, se você define o seu voto através da afinidade ideológica, basta seu candidato se ater à ideologia propagada, que ele esta atendendo a sua demanda política. 
                Não é a toa que os políticos mandam as favas os problemas reais do país e focam quase que exclusivamente no jogo político fisiológico. Eles foram eleitos por eleitores que também mandam às favas os reais problemas do país e votaram mesquinhamente em candidatos que levantam a sua bandeira religiosa ou política.
                Só para exemplificar que ideologia e religião tem pouca importância na escolha dos candidatos, o presidente Abraham Lincoln, o presidente mais progressistas da historia dos EUA e ícone político era do conservador partido Republicano e o presidente Lyndon Johnson, responsável por intensificar a guerra do Vietnã , era do carismático partido Democrata. 
                 O presidente Richard Nixon, também retratado como vilão na guerra do Vietnã, era um Quaker, religião extremamente pacifista, e o laureado com o Nobel da Paz Jimmy Carter,  um defensor dos direitos humanos assim como do feminismo, era um evangélico Batista, que se desligou da sua congregação ao se opor às premissas religiosas de submissão das mulheres.


                

terça-feira, 2 de abril de 2013

Um presente de Natal definitivo para a minha filha



Minha querida filha:
Todo Natal eu passo pelo mesmo problema de ter de escolher que presente dar a você.  Sei que há várias coisas das quais você certamente iria gostar, como livros, jogos, roupas etc.  Porém eu sou muito egoísta.  Sempre quis dar a você algo que iria durar mais do que alguns meses ou anos.  Sempre quis dar pra você um presente que lhe faria se lembrar de mim a cada Natal, para sempre.
Se eu pudesse lhe dar apenas um presente, o qual você pudesse carregar consigo para sempre, esse presente seria algo aparentemente muito trivial, mas que me tomou vários anos para que eu finalmente o entendesse.  Esse presente seria uma verdade aparentemente simples, porém libertadora.  E se você aprendê-la agora, essa simples verdade poderá enriquecer sua vida de incontáveis maneiras.  Mais ainda: ela poderá lhe poupar de ter de enfrentar vários problemas que já machucaram muitas pessoas que simplesmente nunca a aprenderam.
Essa verdade aparentemente simples, porém libertadora, é a seguinte:
Ninguém deve nada a você.
Importância
Como pode uma afirmação tão simples ser importante?  Pode não parecer, mas entendê-la realmente pode ser uma benção para toda a sua vida.
Ninguém deve nada a você.
Isso significa que nenhuma outra pessoa está vivendo para você, minha filha.  Ninguém está nesse mundo para satisfazer suas reivindicações.  Ninguém está vivendo em função de você.  Simplesmente porque nenhuma outra pessoa é você.  Cada pessoa vive por si própria; a felicidade de cada pessoa é tudo que ela pode sentir de forma singular e particular.
Minha filha, quando você entender que ninguém tem a obrigação de dar a você a felicidade ou qualquer outra coisa, você será libertada e nunca mais terá expectativas em relação a coisas que provavelmente nunca serão como você quer.
Isso significa, por exemplo, que ninguém é obrigado a amar você.  Se alguém a ama, é porque existe algo de especial em você que dá felicidade a essa pessoa.  Descubra o que é essa coisa de especial que você tem e se esforce para amplificá-la.  Assim você será ainda mais amada.
Quando as pessoas fazem algo por você, é simplesmente porque elas querem — porque você, de alguma forma, propicia a elas algo de significativo que faz com que elas queiram agradar você.  Elas não agem assim apenas porque devem algo a você.
Ninguém deve nada a você.
Da mesma forma, ninguém tem de gostar de você.  Se seus amigos querem estar perto de você, não é porque eles se sentem nessa obrigação; é simplesmente porque eles se sentem bem estando com você.  Descubra o que os deixa felizes e os faz se sentirem bem, e eles sempre irão querer estar perto de você, sem pedir nada em troca.
Ninguém tem a obrigação de respeitar você.  Algumas pessoas podem até mesmo ser cruéis com você.  Porém, tão logo você entenda que as pessoas não têm a obrigação de ser bondosas com você — e que, consequentemente, elas de fato podem ser más com você —, você irá aprender a evitar aquelas pessoas que podem lhe ser nocivas.  Lembre-se que você também não deve nada a elas.
Vivendo a sua vida
Ninguém deve nada a você.
Você deve apenas a você mesma a obrigação de ser a melhor pessoa possível.  Porque apenas se você for assim é que as outras pessoas irão querer estar com você e irão querer dar a você as coisas que você quer em troca daquilo que você está dando a elas.  Essa é a única maneira moralmente correta de se obter as coisas que você quer.  Nunca exija nada de ninguém.  Apenas faça por merecer.
Algumas pessoas irão optar por ficar longe de você por motivos que nada têm a ver com você.  Quando isso acontecer, procure em outro lugar as relações que você quer.  Não faça com que os problemas de outras pessoas sejam também o seu problema.
Assim que você aprender que precisa fazer por merecer o amor e o respeito dos outros, você jamais irá esperar coisas impossíveis; e, por conseguinte, jamais terá decepções.  Da mesma forma que as outras pessoas não têm a obrigação de compartilhar a propriedade delas com você, elas também não têm a obrigação de lhe devotar sentimentos e pensamentos.
Se elas o fizerem, é porque você fez por merecer essas coisas.  E aí você terá todos os motivos para se sentir orgulhosa do amor que você recebe, do respeito dos seus amigos, da propriedade que você adquiriu.  Porém, jamais pressuponha que tais coisas são fatos consumados.  Se agir assim, você irá perdê-las facilmente.  Essas coisas não são suas por direito.  Não existe algo como "ter direito" a essas coisas.  Você sempre terá de fazer por merecê-las.
Minha experiência
Um grande fardo foi retirado dos meus ombros no dia em que finalmente entendi que o mundo não devia nada a mim.  Por muitos anos acreditei que havia coisas a que eu tinha direito pelo simples fato de ter nascido.  E isso fez com que eu passasse por grandes desgastes — físicos e emocionais — em minha tentativa de coletar esses "direitos".
Ninguém deve a mim respeito, amizade, amor, cortesia, conduta moral ou inteligência.  O mundo não me deve nada.  E tão logo eu passei a reconhecer isso, todas as minhas relações imediatamente se tornaram muito mais gratificantes.  Concentrei-me apenas em estar com aquelas pessoas que queriam fazer as coisas que eu queria que elas fizessem.
Essa compreensão de mundo permitiu que eu me desse bem com amigos, sócios comerciais, clientes, amores e estranhos.  Sou constantemente relembrado de que só irei conseguir o que quero se puder entrar no mundo da outra pessoa.  Eu tenho de entender como ela pensa, o que ela crê ser importante e o que ela quer.  Somente assim eu poderei ser útil para ela e, com isso, conseguir as coisas que eu quero.
E somente então eu serei capaz de discernir se eu realmente quero estar envolvido com tal pessoa.  Isso me permite selecionar bem as minhas relações, poupando-me de dissabores; e me permite também direcionar minhas energias apenas para aquelas pessoas com as quais eu realmente tenho mais coisas em comum.
Não é fácil resumir em poucas palavras aquilo que levei anos para aprender.  Porém, talvez se você reler esse presente a cada Natal, seu significado ficará mais claro a cada ano.
Eu realmente espero que isso aconteça.  Sendo seu pai, quero acima de tudo que você entenda essa simples verdade, a qual pode libertá-la para sempre.
Um Feliz Natal, minha filha!

quinta-feira, 7 de março de 2013

We Were Evergreen

 Eu adoro quando encontro uma banda aleatória que rouba minha atenção e quando eu vou ver eles já existem a 5 anos e tem 3 discos e eu posso ouvir muitas musicas!!


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

portas de aço


o ministério do amor era realmente atemorizante. 
não tinha janela alguma. 
winston nunca estivera lá, 
nem a menos de um quilometro daquele edifício. 
era um prédio impossível de entrar, 
exceto em função oficial, 
e assim mesmo atravessando um labirinto de rolos de arame farpado, 
portas de aço 
e ninhos de metralhadoras. 
até as ruas que conduziam às suas barreiras externas
eram percorridas por guardas de cara de gorila 
e fardas negras, armados de porretes articulados. 

1984 :: Orwell