quinta-feira, 30 de junho de 2011

Por que sou liberal


Recentemente, um amigo esquerdista instou-me a explicar por que sou um liberal. Respondi que, ao contrário do que muita gente pensa, minha opção pelo liberalismo não é utilitarista, como a de Mises, David Friedman e muitos outros, embora eu realmente considere que as organizações sociais liberais são as mais eficientes para o bem estar geral de qualquer sociedade. Minha opção pelo liberalismo está fincada, acima de tudo, em princípios e valores morais.
Antes de continuar, deixe-me esclarecer o que são princípios e valores, para efeito deste artigo, já que muita gente costuma (intencionalmente ou não) confundir os dois conceitos. Colocando de forma simples e prática, valores estão relacionados com fins, com objetivos, enquanto princípios vinculam-se a meios, preceitos morais e éticos que norteiam as nossas ações. Valores são qualidades e/ou propriedades escalares, dependentes de avaliações subjetivas, enquanto princípios são determinantes rígidos de conduta. Tal distinção é muito importante para mostrar que princípios podem ser absolutos, enquanto valores serão sempre relativos.
Muitos dos críticos do liberalismo assumem, como premissa básica de seus argumentos, que “liberdade” e “propriedade” seriam “princípios fundamentais” do liberalismo, para, a partir daí, demonstrarem que aqueles “princípios” não podem, de fato, fundamentar qualquer doutrina ou filosofia, porque não são absolutos.
A verdade é que, para efeito da filosofia liberal, nem liberdade, nem propriedade e nem mesmo a vida são considerados princípios, mas essencialmente valores. Embora a vida, a liberdade e a propriedade sejam valores muito caros aos liberais, conflitos entre eles e deles com outros valores podem ser frequentes. De fato, não há valores absolutos, nem mesmo a vida. Nada impede que um autêntico liberal sacrifique a própria vida em nome da vida de um terceiro ou de outros valores, como fez o cubano Zapata, morto recentemente após longa greve de fome. Para ele, a liberdade era um valor maior até que a própria vida. Quantos pais não seriam capazes de sacrificar a própria vida para salvar um filho? A justiça, por seu turno, como bem exemplificou Isaiah Berlin, pode ser um valor precioso para muitos liberais, porém, em determinados casos, nada impede que outros valores se choquem com ela - como a clemência ou a compaixão - e acabemos optando pelo perdão, no lugar da condenação.
Já os princípios dizem respeito a meios, a formas de conduta. A "não agressão", por exemplo, é um princípio moral absoluto para os liberais. Será que outros princípios podem, legitimamente, conflitar com ele? Pode ser legítimo, para um liberal, matar, roubar ou escravizar outro homem? Eu acho que não. Com efeito, se a vida é um valor; o direito (meu e dos outros) à vida é um princípio (que legitima inclusive a legítima defesa). Se a liberdade é um valor; o direito à liberdade (meu e dos outros) é um princípio. Assim é também com a propriedade. É legítimo que eu cometa suicídio, mas jamais será legítimo que eu cometa homicídio. É legítimo que eu doe as minhas propriedades, mas jamais será legítimo que alguém não autorizado as doe por mim. Num certo sentido, portanto, os princípios liberais servem muito mais para identificar aquilo que não devemos fazer do que propriamente conduzir as nossas ações positivas.
Como visto acima, são vários os princípios de fundamento da filosofia liberal, mas o mais comum, sem dúvida - pois de certa maneira abrange todos os outros - é o princípio da "não-agressão". De forma simples, você pode fazer o que bem quiser com sua vida, sua liberdade e sua propriedade, desde que você não inicie agressão contra a vida, a liberdade ou a propriedade de ninguém. Diante do enunciado acima, quase todo mundo diz: “concordo plenamente, mas…”
... e os pobres? Precisamos redistribuir a renda para atenuar o sofrimento deles, dirão os esquerdistas. Para isso, é preciso tirar recursos de Pedro para entregar a Paulo.
... e os usuários de drogas? Precisamos evitar que eles destruam as próprias vidas, dirão os conservadores. Proibam-se as drogas.
... e os desempregados? Precisamos evitar que os patrões demitam os trabalhadores, dirão novamente os esquerdistas.
... e (preencha aqui a sua causa favorita)? Precisamos que o estado roube ou escravize alguns, em benefício de outros, porque os resultados serão bons, dirão muitos, ainda que não exatamente com essas palavras.
O problema do relativismo moral - ou a não aceitação de princípios absolutos - é que as exceções acabam se tornando regras, de acordo com as conveniências de cada um. Todos estarão de acordo com o princípio da não-agressão, contanto que cada um esteja isento dele, em nome de uma exceção “razoável”. A essência da chamada “cláusula de escape”, entretanto, é a fuga da moralidade e a justificação da injustiça. É a quebra intencional de nossa bússola moral para que possamos ser liberados dos ditames e princípios universais: é errado roubar, ferir, escravizar ou matar outro ser humano.
Mas além dos princípios, o liberalismo que defendo também tem a ver com (des)crenças e valores. Em termos sucintos, desconfio de objetivos gerais a serem obtidos por leis ditadas pelo estado ou por normas positivas que pretendam transformar as pessoas em seres melhores. Ao contrário, acredito essencialmente em ordens sociais espontâneas. O liberalismo, ademais, coloca em foco não o povo, mas cada indivíduo, sendo este um valor mais alto que qualquer coletividade. Sociedade, estado, igreja, empresas e associações diversas são apenas ferramentas para que o indivíduo possa alcançar outros fins. Para os liberais uma sociedade é boa quando seus povos são formados por pessoas livres, sem entraves em seus caminhos pela busca da felicidade.
O liberalismo me atrai ainda porque busca compreender a natureza do ser humano como um guia básico para a vida social, ética e política. Entendemos que a essência do ser humano só pode se materializar através da liberdade, daí estarmos intrínseca e indissociavelmente ligados a ela. Com efeito, todo sacrifício da liberdade - que surge da dominação e da coerção - destrói uma parte do nosso ser. Por mais que isso possa chocar a alguns, eu creio que a liberdade é um valor superior à família, aos amigos, à sociedade, às organizações, às igrejas e aos estados.
Sou liberal porque não pretendo fabricar a felicidade ou bem-estar de ninguém por meio da coerção estatal ou de qualquer instituição ou associação que domine e reprima o indivíduo (a pessoa, o sujeito, o cidadão). Tal pretensão leva, invariavelmente, a uma confusão entre meios e fins. O estado utiliza a violência como um meio e os liberais sabem que, se permitirmos que ele utilize seus meios violentos, na esperança de atingir os objetivos da felicidade ou bem-estar geral, estaremos destruindo a liberdade.
Finalmente, sou liberal porque não tenciono eliminar as falhas cotidianas e limitações humanas usando a força ou o poder do estado ou de qualquer outra instituição. Entendo que os seres humanos devem ser livres para escolher entre o bem e o mal. Acima de tudo, eles devem ser livres para cometer erros. Jamais poderemos ser seres morais sem tomar decisões por e para nós mesmos. Sou liberal porque esta doutrina não pretende impor sanções sobre as crenças, os discursos, as roupas, as manifestações artísticas, o consumo ou o comportamento sexual de quem quer que seja. Enfim, sou liberal porque sou contra a utilização dos poderes do estado para criar idealizações terrenas de sociedades perfeitas. Isto não só é impossível, como atenta contra a personalidade livre e criativa do ser humano.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Blue Valentine (Namorados Para Sempre)

O ator Ryan Gosling que tem uma veia musical expressiva, como demonstrado no filme, sugeriu a musica: "You and Me" para ser um dos pilares da historia contada por Derek Cianfrance no filme que da título ao post.
A musica é de um grupo de Blues da decada de 70 chamado Penny & The Quarters que so fora descoberta em 2006 quando o dono de uma gravadora faleceu e sua coleção de tapes e gravações foi a leilão.
A letra é uma declaração melancolica de amor eterno... Que se encaixa perfeitamente no "desafio" proposto pelo filme: como superar as projeções das frustrações alheias, como superar as magoas, o rancor e aquelas pequenas falhas estruturais que se tornam insustentáveis com o peso do tempo?


Um nada que ama.

"Somos um nada que ama.

A filosofia da existência é uma educação pela angústia. Uma vez que paramos de mentir sobre nosso vazio e encontramos nossa "verdade", ainda que dolorosa, nos abrimos para uma existência autêntica." - Luiz Felipe Pondé, sobre 
Kierkegaard. Artigo original aqui.





sexta-feira, 24 de junho de 2011

Sobre ciência e humildade


Retirado do Ceticismo Aberto:
Artigo de Daniel Loxton, publicado em Skepticblog
Tradução gentilmente autorizada
O pioneiro cético Isaac Asimov (um dos fundadores do CSICOP, hoje CSI) produziu uma biblioteca tão impressionante de livros (mais de 500!) que suas múltiplas autobiografias foram apenas pontuações. Eu tenho três autobiografias de Asimov na biblioteca Junior Skeptic. Às vezes, apenas por diversão, pego uma ao acaso, abro-a e leio as primeiras duas páginas que vejo à minha frente. Toda vez que faço isso, sem falta:
  1. leio algo engraçado;
  2. aprendo algo interessante e;
  3. sinto um post no blog surgindo pronto em minha cabeça.
Isto certamente aconteceu quando li a história de Asimov de sua experiência pessoal com a premonição psíquica ou a intervenção divina – na forma de um literal cutucão no ombro.[1]
Asimov Cover2 ceticismoComo contado em I. Asimov [um trocadilho entre a abreviatura de seu nome e “Eu. Asimov” em inglês], a história tomou lugar em uma tarde de 1990. Asimov estava dormindo em um leito privado de hospital (onde estava sendo tratado por sérios problemas cardíacos). Sua esposa Janet havia voltado para casa para alguns afazeres domésticos, deixando Asimov sozinho em seu quarto trancado.
Então algo estranho aconteceu. Asimov recordou: “Eu estava dormindo e então um dedo me cutucou. Eu acordei, é claro, e olhei assustado para ver o que havia me acordado e por que motivo”.
Ele examinou o quarto bem claro, iluminado pelo Sol. Estava vazio. A porta estava trancada e com correntes. O banheiro estava vazio. Não havia ninguém no armário. Era um verdadeiro mistério intrigante, envolvendo um quarto trancado, muito parecido com aqueles sobre o qual ele comumente escrevia. Sua mente se apressou sozinha a chegar a uma solução:
“Por mais racionalista que seja, não havia forma pela qual pudesse evitar pensar que alguma influência sobrenatural havia interferido para me dizer que algo havia acontecido com Janet (naturalmente, meu maior medo). Eu hesitei por um momento, tentando combater a ideia, e se envolvesse qualquer outra pessoa que não Janet, eu realmente teria deixado a ideia de lado. Mas eu liguei para ela”.
Felizmente, sua esposa atendeu prontamente. Ela estava bem.
“Aliviado, eu desliguei o telefone e parei para considerar o problema de quem ou o que havia me cutucado. Teria sido apenas um sonho acordado, uma alucinação? Talvez, mas pareceu absolutamente real”.
Ao final, ele descobriu o que havia acontecido: envolvido em seus próprios braços, Asimov havia conseguido cutucar a si mesmo no ombro. Mistério solucionado.
Mas imagine, ele refletiu, que as coisas tivessem se desenrolado de outra forma.
“Agora suponha que no exato momento em que me cutuquei, Janet, por alguma coincidência absolutamente sem significado, tivesse tropeçado e machucado seu joelho. E suponha que eu tivesse ligado e ela houvesse reclamado e dito, ‘Eu acabei de me machucar’.
Teria eu resistido ao pensamento de uma interferência sobrenatural? Eu espero que sim. No entanto, não posso estar seguro. É o mundo em que vivemos. Corromperia os mais fortes, e não imagino que eu seja o mais forte”.

É fácil ver como a experiência visceralmente convincente de Asimov poderia tê-lo persuadido, e Asimov foi honesto o suficiente para admiti-lo. Afinal, aconteceu durante uma doença ameaçadora, próxima do final de sua vida, em uma época em que ele estava obcecado com a morte. (Em uma nota relacionada porém mais leve, Asimov teve um sonho ao redor dessa época em que ele chegou, surpreso, no Céu. Depois de discutir com um anjo que o saudou a respeito de haver um engano em permitir a entrada de um velho ateu, Asimov ‘pensou por um momento e então se voltou ao anjo escrivão e perguntou: ‘Há alguma máquina de escrever por aqui que eu possa usar?’’[2]).
Eventos como a premonição de Asimov são uma força inexorável a favor da crença sobrenatural: humanos são facilmente confundidos, e se agarram facilmente a explicações sobrenaturais; experiências deste tipo são imensamente poderosas; e as implicações das crenças sobrenaturais podem ser muito, muito sedutoras. É muita coisa para resistir.
Como Asimov perguntou em uma [edição da revista] Skeptical Inquirer em 1986:
“Você gosta de ideia de morrer, ou de que alguém que você ame morra? Você pode culpar alguém por convencer-se de que há algo como uma vida eterna e que essa pessoa verá todos aqueles que ama em um estado de felicidade perpétua?
Você se sente confortável com as incertezas diárias da vida, sem nunca saber o que o próximo momento trará? Você pode culpar alguém por convencer-se de que pode alertar e se precaver contra estas incertezas ao ver o futuro através da configuração das posições planetárias, ou da disposição de cartas de baralho, o padrão de folhas de chá ou eventos em sonhos?” [3]
Isaac Asimov era um cético, um racionalista, um cientista por formação (sem mencionar “o maior educador de ciência de nosso tempo, e talvez de todos os tempos”, como foi saudado pelo editor da Skeptical InquirerKendrick Frazier [4]). Ainda assim, um engano trivial o levou muito perto da fronteira da crença sobrenatural – tão próximo que ele tomou uma atitude levado por esta crença. Apenas para estar seguro.
A história de Asimov não é incomum, mesmo entre céticos. Por exemplo, James Randi(outro dos fundadores do CSICOP) uma vez acordou e descobriu-se flutuando no teto, olhando para baixo e vendo seu corpo, dormindo em sua cama. Esta experiência deixou Randi não apenas impressionado, como convencido. Foi, ele disse, “uma experiência muito forte para mim. Eu realmente acreditei, pela evidência apresentada a mim, que havia tido uma experiência fora do corpo que se ajustava à descrição que ouvimos tantas vezes”. No entanto, depois lhe foi  mostrada evidência clara de que seu vôo astral não poderia ter ocorrido literalmente, mas deve ter sido ao invés um sonho ou alucinação. Durante sua experiência fora do corpo, Randi interagiu com sua gata Alice enquanto ela estava deitada sobre o lençol de cor chartreuse. Depois lhe foi mostrado que a gata estava trancada do lado de fora, e o lençol chartreuse estava na lavanderia – não em sua cama. [5] Sem o acaso de que elementos físicos não combinavam com sua experiência, “eu teria agora que dizer a vocês que, até onde sabia, havia tido uma experiência fora-do-corpo”. Mas e quanto àqueles que viveram um episódio assim sem o benefício da experiência investigativa de Randi – ou seu golpe de sorte [com a gata]? “Se não tiverem uma evidência convincente do contrário”, Randi refletiu, “o que os impedirá de dizer ‘Estou absolutamente seguro de que tive uma experiência extra-corpórea’? … Por favor, considere isto cuidadosamente, e não se esqueça, porque é um bom exemplo de que mesmo um arqui-cético poderia ter sucumbido”.
Muito de meu próprio trabalho enfatiza o mesmo ponto: é compreensível que tantas pessoas boas e inteligentes acreditem em coisas estranhas. De fato, é mais que compreensível; é comumente razoável. Para muitas pessoas em muitas situações, o paranormal é a melhor explicação que têm para os fatos à sua frente.
E quando esses fatos incluem experiências diretas e pessoais que parecem inexplicáveis… Bem, as palavras de Asimov se aplicam a mim também:
Corromperia os mais fortes, e não imagino que eu seja o mais forte”.
Nem de longe.
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  1. Asimov, Isaac. I. Asimov. (Bantam: New York, 1994.) p. 14
  2. ibid. p. 337 – 338
  3. Asimov, Isaac. “The Perennial Fringe.” Skeptical Inquirer. Vol. 10. Spring, 1986. p. 212
  4. Frazier, Kendrick. “A Celebration of Isaac Asimov: A Man for the Universe.” Skeptical Inquirer. Vol. 17. Fall 1992. p. 30
  5. Randi, James. “A Report from the Paranormal Trenches.” Skeptic magazine. Vol. 1, No. 1. 1992. p. 25. Transcrito de uma palestra dada na Caltech em 12 de April de 1992.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Filmes que formaram meu caráter, por Leonardo Tristão

Acho muito difícil de forma consciente escolher filmes que formaram o meu caráter! Como vou saber quão influente foi Little Foot, Em Busca do Vale Encantado? Ou então Willow, Na Terra da Magia? E até mesmo Uma Cilada Para Roger Rabbit! Impossivel! Mas, eu consigo fazer uma lista de 10 filmes que de alguma forma significaram mais do que apenas uma boa historia cinematografica! Não são os melhores, apesar de alguns serem realmente muito bons e não estão em ordem de importância:

1 - A Estranha Familia de Igby
2- Mais Estranho Que a Ficção
3- Maquina Mortífera
4- Três Homens em Conflito
5- Os Excêntricos Tenenbaums
6- O Poderoso Chefão
7- Rocky, Um Lutador
8- O Corcel Negro
9- Quase Famosos
10- Conta Comigo

Eu proponho que fizessemos uma lista de 10 filmes que obrigariamos nossos filhos a assistir!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Filmes que formaram meu caráter - O resgate

O Edson Bueno propôs uma "enquete" no blog dele: Quais filmes mais mexeram com a sua mente?
Enquete entre aspas pois é mais um exercício de memória e investigação mental do que realmente uma enquete. Pelo menos pra mim o foi. Eis a minha lista de 10 filmes:


Into the Wild - 2007
Dogville - 2003
Fight Club - 1999
Adaptation - 2002
Inception - 2010
Antichrist - 2009
Star Wars IV - 1977
Crash - 2004
Eternal Sunshine ... - 2004
Donnie Darko - 2001

Eu fiquei com isso na cabeça essa semana e lembrei do blog Jacaré Banguela. Eles publicavam uma série de posts sobre "Filmes que formaram meu caráter". Resolvi então adaptar minha lista pensando em filmes que se encontram incrustados na minha personalidade:


Into the Wild - 2007
Fight Club - 1999
Star Wars IV - 1977
Matrix - 1999
Bueller's Day off - 1986
Dogville - 2003
Eternal Sunshine ... - 2004
Before Sunrise - 1995
The Godfather - 1972
The Big Lebowski - 1998

Tentei pensar em filmes que rompem algum paradigma conscientemente. Extendendo a lista, eu incluiria filmes da infância que formaram de forma menos consciente algumas gerações, como: Lua de Cristal, A lagoa azul, ET, Esqueceram de mim, Porkys, etc...

Espero a lista de vocês :)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Pedido de Casamento

Sempre achei brega pedidos de casamento "inusitados". Mas eu estava assistindo uns flash mobs no youtube e encontrei este video bacaninha! Ok, é um tanto quanto açucarado demais... Mas a versão blues de "Hallelujah, i love her so" é sensacional, além da coreografia cheia de dançarinas... Sim, eu estou tentando deixar este post o mais másculo possível!
Bom, o que eu quero dizer é: não case, se for casar não invente moda, se for inventar moda faça algo parecido com isto!