segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011





É um riso que preso em mim, sabe da necessidade de outros dentes para se completar alegria, ou são minhas mãos frias nas intermitentes chuvas às duas da tarde, que denunciam a carência e a fome de companhia. Mas não, não adianta eu fechar os olhos, e imaginar alguém a quem chamo de você pelas escadas do prédio, pelos corredores da casa, por volta de mim. Não adianta ser você, alguém, quem habita os meus pensamentos se ninguém está.

Ah, se pudesse certamente concretizaria em estar o seu não-ser nos entrelaces das minhas pernas, no falecer da respiração dos meus pulmões e no passeio das artérias, pois já é minha alma o seu estado de graça. E a minha vida um dilema antigo no qual ser e não estar é minha grande questão...

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