Por Ju Zonatto - Link pro Blog da Ju
Quando eu tinha os meus 15 anos, eu detestava o silêncio, pra mim era incômodo calar meus instintos. Os anos se passaram, as pessoas calaram até os ouvidos e agora noto que acabei me tornando uma daquelas pessoas silenciosas.
Ás vezes eu procuro nos meus cadernos velhos sobras de tudo que eu queria ter dito, vejo páginas arrancadas e me lembro das coisas que eu disse e ninguém ouviu, e a medida que eu fui trocando, vejo que o silêncio foi ficando mais intenso, e as páginas em branco passaram a ser mais recorrentes.
O silêncio, o maldito silêncio que eu odiava nas pessoas, que me fazia achar que elas eram vazias porque não gritavam pro mundo a porra da insatisfação que elas sentiam, que me fazia achar que elas eram frias porque quem em sã consciência iria ver o amor fugindo e não lutaria, essas pessoas que eram silenciosas demais, esse silêncio que acabou tomando conta de mim e me faz esconder das pessoas o tamanho de tudo que tem dentro de mim, e eu tenho vontade de falar tanta coisa, mas é assim que é, dolorido e solitário ser gente.
Ás vezes eu procuro nos meus cadernos velhos sobras de tudo que eu queria ter dito, vejo páginas arrancadas e me lembro das coisas que eu disse e ninguém ouviu, e a medida que eu fui trocando, vejo que o silêncio foi ficando mais intenso, e as páginas em branco passaram a ser mais recorrentes.
O silêncio, o maldito silêncio que eu odiava nas pessoas, que me fazia achar que elas eram vazias porque não gritavam pro mundo a porra da insatisfação que elas sentiam, que me fazia achar que elas eram frias porque quem em sã consciência iria ver o amor fugindo e não lutaria, essas pessoas que eram silenciosas demais, esse silêncio que acabou tomando conta de mim e me faz esconder das pessoas o tamanho de tudo que tem dentro de mim, e eu tenho vontade de falar tanta coisa, mas é assim que é, dolorido e solitário ser gente.
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